Prefácio

Conversas sobre Deus

Prefácio

O título deste livro, Conversas Sobre Deus, não apenas reflete seu conteúdo, mas é também o resultado de uma série de vinte programas com esse mesmo título, apresentados na Igreja da Universidade de Loma Linda em 1984. Nesta série memorável, o Dr. A. Graham Maxwell abriu o tema de cada noite com uma apresentação, seguida por perguntas e comentários da plateia, moderados pelo então pastor Louis Venden. O livro que você tem em suas mãos é uma versão editada das “conversas” originais. O editor, Jon Paulien, guiado pela filha de Graham, Audrey Zinke e por sua amiga Cherie Kirk, procurou preservar tanto quanto possível o teor das conversas originais. O manuscrito também foi entusiasticamente examinado pelo próprio Pastor Venden. 

Essas conversas apresentam uma outra visão do nosso Pai celestial, Seu caráter e governo levando em consideração o panorama mais amplo de um conflito que abrange todo o universo. Deus é infinito em majestade e poder. No entanto, quando Ele veio em forma humana, Ele não procurou intimidar ou sobrecarregar as pessoas com uma demonstração de majestade e poder. Em vez disso, Ele sentou-se entre elas. Ele conversou com elas. Ele até acolheu suas perguntas. Aliás, Jesus ensinou algumas de Suas verdades mais importantes enquanto se reclinava à mesa, jantando com Seus ouvintes.

Como indicado no título deste livro, essas vinte conversas são essencialmente sobre Deus. Obviamente, porém, é possível que alguém pergunte, de que Deus estamos falando? Deus não é propriedade exclusiva de nenhuma denominação em particular. Por exemplo, os Metodistas e os Batistas adoravam a Deus antes que os Adventistas do Sétimo Dia entrassem em cena. Os Luteranos já adoravam a Deus antes dos Metodistas e dos Batistas entrarem em cena. Os judeus adoravam a Deus séculos antes de haver cristãos. Adão e Eva adoravam a Deus antes de haver qualquer judeu. E antes de haver qualquer pessoa em nosso planeta, os anjos leais de Deus O adoravam por todo o universo.

Deus pertence a todos nós. Embora hajam diferenças religiosas entre nós, somos todos membros de Sua família. Ou seria melhor dizer que apenas os bons entre nós são membros da família de Deus? É assim a maneira como você conta seus filhos? Hoje você diz que tem apenas um filho; enquanto que amanhã você talvez diga que tem três? Já no dia seguinte apenas dois? Você reconhece somente os filhos que se comportam bem? Francamente, todos nós temos nos comportado mal. E ainda assim, Deus reconhece cada um de nós, conta cada um de nós como membros de Sua família. Esse Deus maravilhoso e gentil é que é o tema deste livro. E “conversas” como esta são necessárias hoje e vão continuar sendo necessárias. Mesmo a eternidade não será suficientemente longa para celebrar e compreender plenamente nosso Deus.

Uma outra VISÃO de DEUS

Eu acredito que a mais importante de todas as crenças cristãs é aquela que traz alegria e segurança aos que são amigos de Deus em todos os lugares—a verdade sobre nosso Pai celestial que por um preço tão grande foi confirmada através da vida e morte de Seu Filho.

Deus não é arbitrário, implacável e severo como Seus inimigos O apresentaram ser. Deus é tão amoroso e confiável quanto Seu Filho, igualmente disposto a perdoar e curar. Embora infinito em majestade e poder, nosso Criador é uma pessoa igualmente amável e gentil que valoriza nada mais do que a liberdade, dignidade e individualidade de Suas criaturas inteligentes— para que seu amor, sua fé, sua disposição em ouvir e obedecer, possam ser oferecidas livremente. Ele prefere nos considerar como amigos e não como servos. Esta é a verdade revelada através de todos os livros das Escrituras. Esta é a Boa Nova eterna que conquista a confiança e admiração dos leais filhos de Deus por todo o universo.

Como Abraão e Moisés—sobre os quais Deus falou como sendo Seus amigos de confiança—os amigos de Deus hoje desejam falar a verdade e falar bem do nosso Pai celestial. Eles desejam o mais alto de todos os elogios como as palavras usadas por Deus com respeito a Jó: “Ele disse de Mim o que é certo.”